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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

É isso.


  Dessa vez não estou aqui para escrever um daqueles textos longos, com metáforas e palavras complicadas, que chegam a ser repetitivos e maçantes, às vezes. Vim aqui só para te lembrar de que EU TE AMO. Simples, não? Não. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Mar de incertezas



  Foram tantas promessas a mim mesma. Tantas vezes em que decidi que iria te esquecer. Tantos discursos em vão. Eram apenas palavras. E eu continuo aqui. Esperando, esperando, esperando... E de brinde, lágrimas.
  Dói saber que não faço falta alguma para você. Dói te ver ali com outra, que eu tenho certeza que não te ama tanto quanto eu. Dói pensar que talvez pudesse ter dado certo. Mas dói mais ainda pensar que provavelmente nada voltará a ser como era antes. Porém mesmo com esse “provavelmente” de agora, não consigo abandonar os meus “talvez”. Quem sabe um dia...
   Um coração que anseia algo incerto. Perguntas sem respostas. Noites em claro.
  E o pior é que eu sei que a culpa é minha. Sou eu que alimento isso. Sou eu que fico criando expectativas e acabo decepcionada. Sou eu que cultivo um jardim inseguro de possibilidades e monto um mosaico de ilusões em mim. Por que eu não consigo te esquecer?
  Talvez porque eu queira acreditar que ainda há uma chance, e não queira aceitar a realidade provável. Talvez eu alimente esse fogo que não se apaga para não deixar minha paixão se esvair. Talvez eu nem esteja tentando te esquecer realmente, simplesmente porque não quero que você suma dos meus mais sinceros pensamentos. Quero acreditar que um dia eu ainda vou poder tê-lo ao meu lado... E para isso, vou ter que viver assim, beirando as margens de suposições. Até que um dia quem sabe você venha me mostrar que tudo isso não foi em vão, ou até que outro tome o seu lugar. Porque eu posso te esperar, mas não para sempre... Enquanto isso, eu continuo aqui. Esperando, esperando, esperando... Mas olha, esperar demais cansa, viu?
  Ps: Amo o seu sorriso.

Ctrl C + Crtl V: Fim de Jogo


"Não vou dizer que você quebrou meu coração. Nem vou te jogar alguma praga por não ter dado certo. Nossa história não iria muito além mesmo. Você sabe, não dá para ocupar um coração já preenchido. Não vou ser eu a lutar por um espaço no porão da sua vida. Quando for pra amar pra valer, querido, vou querer a suíte principal. Mas fica tranquilo que de você não guardo mágoa nenhuma. 
Nós chegamos ao fim da linha. Fomos até aonde deu. Eu fui até mais longe do que deveria ter ido. Mas sei a hora de retirar minhas tropas do campo de batalha. Quebrei o coração vezes demais para saber quando tirar o pé do acelerador e dar uma freada brusca. Com você foi isso: acelerei sem olhar para trás e parei o carro do nada. Mas tudo bem, aqui dentro ficou tudo certo. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, como dizem por aí. Continuo intacta.
Talvez eu tenha chegado um pouco tarde, talvez eu nunca devesse ter vindo. Seu coração já tinha dona. Eu nunca tive nem chance. Eu sei disso. Você sabe também, não finge que não. Não finge que você poderia ter me amado como eu esperava que amasse. Você não poderia. Respira fundo, enche o peito e vá em frente: vá amar quem você bem entende. Deixa o medo pra lá. Amor de verdade exige coragem. Eu sei que você consegue. Eu quis você na minha vida porque eu sabia o cara ótimo que você podia ser.
Tudo isso é só para dizer que eu tô indo. Arrumei minhas coisas, organizei minha vida e tô indo. Arrumei minha bagunça na sua vida e tô indo. Deixei tudo limpinho e arrumado, como eu encontrei. As fotos dela na sua parede imaginária continuam lá, ok? Não toquei em nada. Só liberei meu coração de mais uma decepção, tudo bem? Não, eu não quero ficar e ver no que isso vai dar. No que isso poderia dar. Ou o que a gente poderia ser. O que importa é que a gente não foi nada.
E eu? Eu vou seguir a minha vida sem olhar para trás. Sem chorar mais esse fim de jogo. Vou torcer por você de longe. Quem sabe um dia você arranja aí a coragem que precisa para amar de verdade. Eu vou levar meu amor e minha coragem para outra pessoa qualquer. Fica aqui o aviso, então, de que eu tô indo. Eu tô saindo. Da sua vida. Só isso. Sem mágoa nenhuma. Tô saindo. Qualquer dia a gente se vê."

Karine Rosa

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A Magia de Dezembro




    Dezembro. Fim de ano. Hora de reunir a família para as tão aguardadas -ou não- festas tradicionais, hora de ouvir as mesmas musiquinhas tocando nos intervalos comerciais da TV, ver os mesmos filmes, que falam do espírito natalino, sendo reprisados. Hora de já ir pensando na lista de compras que inclui quase que obrigatoriamente: panettone, peru, nozes, passas, rabanada, pavê. E o mesmo tio fazendo a mesma piada sem graça. As mesmas pessoas reunidas no mesmo lugar. Opa, as mesmas pessoas não, elas estão bem mais maduras.
   Sempre gostei dos fins de ano, por toda essa coisa repetitiva e clichê. Amo as coisas antigas. Sempre preferi escrever uma carta ao mandar um e-mail. Sempre me encantei com flores e uma canção ao som de um simples violão. Sempre me derreti com atos de romantismo. Sempre preferi passar noites em claro com um grupo de amigos e jogos de tabuleiro, ao invés de conversando pelo facebook ou jogando joguinhos virtuais. Assim sou também com o coração.
    Lembra daquela sinceridade de criança? Daquele coração bobo e inocente? Sem cicatrizes... Lembra daquele sorriso contagiante, que se acendia com coisas simples? Ou do jeito que os olhos brilhavam por quase nada? Daquela foto que todo mundo tem, todo lambuzado, mas com um sorriso de orelha a orelha no rosto? Então, gostaria que o mundo não sufocasse esse nosso lado tão puro... Mas a verdade, é que seríamos esmagados pelas pessoas se continuássemos com a mesma essência da infância. São enganos, trapaças, roubos (materiais ou sentimentais), mentiras, falsidade, maldade, segundas intenções, traições... Não suportaríamos.
   E com o tempo, vamos crescendo, caindo nesses buracos negros da vida, quebrando, mudando. Aquele coração que abraçava qualquer um, agora está todo remendado e com uma fortaleza construída a sua volta. Aqueles sorrisos bobos, agora são mais raros. Os olhos brilhando? Hum, espera sentado, vai demorar. Culpa das pancadas da vida. Culpa das pessoas erradas. Culpa do medo. Culpa disso. Culpa daquilo.
   O jeito é continuar a vida, preservando os detalhes internos que podemos, aproveitando os clichês de cada momento e os rituais repetitivamente felizes de cada fim de ano, relembrando aquela doce época em que o mundo era todo cor-de-rosa, sem manchas.                                                               
                                              Hello, December.



Fobia de Perdas


   
   Sou uma daquelas pessoas que raramente encontra algo que me deixe amedrontada. É, coragem eu tenho para dar e vender. Mas sabe uma das coisas que mais me assusta? O tempo. É uma das poucas coisas que me fazem sentir aquele frio na barriga, aquela insegurança. Fico apreensiva, pois sou daquele tipo de pessoa que gosta de manter tudo sob controle, porém não tenho como lutar contra o tempo.
   Ele vem carregando tudo o que encontra pela frente, como um furacão. Carrega decepções, carrega falsas certezas e carrega diversas dores, do pior tipo, as dores internas, que ficam guardadas aí no seu interior cercado por muralhas quase impenetráveis. Mas o tempo também carrega oportunidades únicas, carrega o frescor e vitalidade da juventude, mas principalmente, carrega pessoas mais que especiais. Acho que tenho medo é disso, de perder todos aqueles com os quais não consigo me imaginar sem, perder minha preciosa família, perder amizades únicas onde é o único lugar em que posso ser eu mesma.     
   Tenho medo de não conseguir manter tudo sob controle e ver tudo o que amo, valorizo e vivo, se esvaindo, e não possa fazer nada além de assistir ao grande espetáculo torturante e impiedoso do tempo. Ele desfaz, ele afasta, ele me amedronta. 
   “Será que existe alguma coisa que eu possa fazer? Qualquer detalhe que eu possa cuidar, só para que eu possa me sentir um pouco menos impotente?” Pergunto para o nada. Então escuto uma voz doce, que vem do meu interior, do meu coração sedento de realizações, que diz: “Sim. Olhar para dentro de si mesma, e se perguntar: Eu realmente estou sendo feliz? Estou lutando apesar de tudo pelos meus sonhos? Sim? Ótimo. Não? Então corra, pois o tempo não para, ele passa diante dos seus olhos, mas você não presta atenção.”.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Ctrl C + Ctrl V: Sem Você

"Sem você
É o fim do show
Tudo está claro, é tudo tão real
As suas músicas você levou
Mas não faz mal

Sem você
Dei para falar a sós
Se me pergunto onde ela está, com quem
Respondo trêmulo, levanto a voz
Mas tudo bem

Pois sem você
O tempo é todo meu
Posso até ver o futebol
Ir ao museu, ou não
Passo o domingo olhando o mar
Ondas que vêm
Ondas que vão

Sem você
É um silêncio tal
Que ouço uma nuvem
A vagar no céu
Ou uma lágrima cair no chão
Mas não tem nada, não"

Chico Buarque

Ctrl C + Ctrl V: Início

  Olá! Olha, eu sei que estou bem ausente por aqui, é porque eu estou tendo muita coisa pra fazer esses dias e não estou tendo muito tempo para postar, e escrever. Mas vou me esforçar para suprir a falta de posts desses dias, ok?
    E agora eu tenho uma surpresinha... tã na na na! Tag nova na área! Isso mesmo, é uma tag semanal. Se chama "Ctrl C + Ctrl V", onde toda semana (talvez eu posto mais de uma vez na semana) eu irei postar um texto de grandes escritores, partes de livros, letras de músicas, textos de leitores do blog, etc. Para mostrar um pouco do talento presente em cada um.

Um grande beijo,
                                 Marina